sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu não sei o que é,mas sei sobre quem é e isso é o que importa.

Uma hora certa da noite ela tem uma boa lembrança que a faz abrir um sorriso daqueles.Ela decidiu então nomeá-la para que não a esquecesse e deu á sua lembrança um nome que não poderia ser mais digno...um belo nome,nome de anjo que a fez sutilmente afirmar que foi ele quem lhe veio á cabeça junto á sensação boa que a fez sorrir por segundos quando escolheu o nome Gabriel para nomeá-la.
Mas será que uma boa lembrança era tudo que ela tinha? Porque em outras linhas ela já falou maravilhas a respeito de um anjo que em sua vida caíra de repente.... acho que se a lembrança for tudo que tem, não deve ser uma lembrança qualquer,deve ser então a mais especial por ser capaz de lhe trazer inspiração e por querer para sempre guardar.
Ou...pelo menos ao ler , ele saiba o valor que tem para ela. Huumm...bem pensado! Acho que era de valores que ela quis falar.Ainda bem que os dele são admiráveis.





Cheio de natureza é assim que ela o via. Tinha um pouco do mar, do verde da mata nativa,do sentimento de compaixão pelo outro e muito do amor pela vida,pela saúde e até pelos animais que são incapazes de imaginar que tem alguém que sofre e preza por eles,animais que não sabem que têm um anjo da guarda na terra.
Ele é o ato de saciar a fome de uma criança, é a partilha do que tem,pois também é o desapego pelas coisas materiais.
Ele vive daquilo que alimenta a alma. Vive e é feliz neste mundo por ter o espírito que tem,por ser leve ,por ter a esperança inteira em seu peito de que o mundo ainda vai ser justo como ele já conseguiu imaginar...mas até lá,ele vive num mundo que ele mesmo criou,onde é possível camuflar as imperfeições do mundo e enfeitar mais a vida e lá ele consegue encontrar a paz que precisa.
Ele carrega o azul do céu em seus sapatos e um brilho natural e único que eu não sei se é próprio dos olhos ou vem do corpo inteiro ,eu realmente não sei distinguir,mas ele tem e ninguém mais.
Se não fosse o anjo dela não teria sido tão sutil nem lhe tocado o coração,pois para ela,conseguia enxergar além de seu corpo. Para ela,conseguia ler sua alma.
E ela o carrega intacto dentro de sí, e quando está em casa e põe uma camiseta enorme e se aconchega em seu travesseiro,acaba por perder-se no silêncio de seus pensamentos,muitos ,pertencentes a ele.





Muitos ironizam dizendo que os dispostos se atraem e os opostos se distraem...mas e os idênticos?Talvez nos enquadrássemos nos "parecidos demais" mas e daí??
Talvez o problema seja esse: A previsão.
Noutro caso a previsão ajudaria, mas neste é sempre o estopim para uma milésima guerra onde todos estão munidos de corações como armas e palavras nucleares que fazem estragos inacreditáveis...
Uma vontade de paz vem á tona...ou até mesmo de guerra pois se só puder ser assim que seja, mas que ao menos "SEJA" alguma coisa por favor!
Essa vontade deveria se chamar saudade ou quase saudade que é o nome que orgulhosos como nós dão para isso.
Pensa-se em esperar,mas esperar para ver um dos dois dar o braço a torcer é perda de tempo. É certo que generalizei mas é que são raras as exceções,chegam a passar despercebidas.
Contudo,eram uma dupla intrigante.
Ele,que tem pânico de dizer o que sente e ela,que nunca sentiu nada por ninguém.

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